sexta-feira, 5 de julho de 2013

Experimento mostra que óleo de microalgas pode virar biocombustível




Um projeto desenvolvido pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), com o apoio da Companhia Paranaense de Energia (Copel), busca viabilidade do cultivo de microalgas para a produção de biodiesel a partir do óleo extraído do microrganismo aquático, que também pode gerar outras substâncias de interesse comercial.
Segundo a pesquisadora Diva de Souza Andrade, o cultivo de microalgas apresenta várias características interessantes: custos relativamente baixos para a colheita e transporte e menor gasto de água comparado ao cultivo de outras plantas. Os microrganismos também apresentam maior eficiência fotossintética que os vegetais tradicionais e podem ser cultivados em água doce ou salgada.
Além disso, as microalgas são eficientes fixadores de CO2 e podem usar como fonte de carbono o CO2 emitido nos processos industriais e de geração termelétrica. "O cultivo pode ser feito em condições não adequadas para a produção de culturas convencionais e as microalgas podem fixar o gás carbônico, o que reduz a poluição atmosférica", afirma a pesquisadora.
Diva de Souza diz que pesquisa fez o sequenciamento completo do genoma de uma estirpe de microalgas isolada de águas continentais no Paraná "É um dos grandes avanços do projeto. Estes dados serão de enorme valia para trabalhos futuros de melhoramento das espécies, visando o aumento da produtividade", afirma ela .
PILOTO - O pesquisador Adriano Rausch Souto desenvolveu a planta piloto para cultivo de microalgas. São quatro tanques interligados revestidos com vinil com capacidade de 9 mil litros e agitação continua, com reciclagem do meio de cultivo. O modelo testa o crescimento das microalgas e seu potencial para a produção de biomassa para extração de óleo e outros compostos de interesse econômico.
Como o cultivo de microalgas requer elevados gastos com nutrientes, uma das alternativas para a redução de custos é o uso de resíduos de origem agrícola, pecuária ou industrial. "O resíduo líquido de suíno biodigerido pode ser uma opção viável no cultivo de microalgas, visando a produção de biomassa e lipídeo para a produção de bioenergia. Esta pode ser uma opção econômica para essa atividade e com sustentabilidade ambiental", afirma o pesquisador do Iapar, Antonio Costa.
A bióloga Elisangela Andrade Angelo, da Copel, afirma que empresa é parceira no projeto porque ele atende às diretrizes estratégicas da companhia de investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação com agregação de valor. "Há grande interesse em microalgas porque estas são fontes promissoras de biodiesel e biogás, que podem ser usadas para gerar energia elétrica", explica Diva de Souza.

Fonte: http://www.biomassabioenergia.com.br

terça-feira, 18 de junho de 2013

Cultivando microalgas

Ola!!!!
Vim postar para vocês um link bem legal sobre o cultivo de microalgas!
Espero que vocês gostem
Att a próxima
Bjos
Evellin

http://carros.hsw.uol.com.br/biodiesel-de-algas3.htm

domingo, 16 de junho de 2013

Apresentações

Olá....
Estamos dando início ao blog "Microalgas para biocombustíveis", eu Evellin e nossas colaboradoras Barbara e Priscila vamos postar artigos, links, documentários e tudo sobre microalgas e biocombustíveis em geral.
Nós estudamos sistematicamente a produção de biodiesel durante 3 anos do nosso curso de Tecnologia em Biocombustíveis no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Matão e agora vamos passar para vocês um pouquinho do conhecimento adquirido durante esse período!!!
Então em breve estaremos postando mais,
Para começarmos um resuminho do que é MICROALGAS......

As microalgas são vegetais unicelulares, algumas delas com  características das bactérias, como é o caso das cianofíceas ou algas azuis, as quais têm núcleos celulares indiferenciados e sem membranas (carioteca). A maioria delas tem flagelos móveis, os quais favorecem o deslocamento.

Existem vários grupos taxonômicos de microalgas marinhas, no entanto, as principais são as diatomáceas e os dinoflagelados. Estes são os principais componentes do fitoplâncton marinho, ou plâncton vegetal. Estas microalgas se desenvolvem na água do mar apenas na região onde há a penetração de luz (zona fótica), ou seja, basicamente até os 200 metros de profundidade. São responsáveis pela bioluminescência observada ao se caminhar na areia das praias durante a noite.
 As marés vermelhas, na verdade são explosões populacionais de certos tipos de algas (dinoflagelados), as quais mudam a coloração da água. Estas algas liberam toxinas perigosas inclusive para o ser humano.
As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese. Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante.
Portanto, as características mais importantes das algas são: consumem gás carbônico para fazer fotossíntese, produzem oxigênio para a respiração de toda a fauna, são utilizadas como alimento pelos animais herbívoros (peixes, caranguejos, moluscos, etc), filtradores (ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos), e animais do plâncton (zooplâncton). São um grupo muito diverso, contribuindo significativamente para elevar a biodiversidade marinha.
Fonte http://www.algosobre.com.br/biologia/algas-marinhas.html